terça-feira, 8 de maio de 2012

A importância dos reflexos nos bebês

Lembro que na época da faculdade de fisioterapia eu fiquei completamente apaixonada pela disciplina de pediatria e grande parte das aulas abrangia o desenvolvimento neuromotor normal e também o desenvolvimento deficitário nos bebês.
Nos estágios supervisionados adorava neurologia e mais especificamente as patologias que envolviam crianças.  Me fascinava conhecer como tudo começa. Da fase gestacional, onde o Sistema Nervoso Central (SNC) passa pelo seu processo de desenvolvimento, porém só sendo completo anos depois, pois para isso deverá passar por todo processo de mielinização até que todos seus impulsos sejam conduzidos corretamente por essas bainhas como cabos condutores. Até isso acontecer, o bebê apresenta reflexos que tem prazo para começar e terminar e são como um parâmetro para que médicos e profissionais da saúde acompanhe a saúde do bebê.
Já na maternidade os médicos testam todos eles e logo mais na consulta com o pediatra escolhido. A cada mês vai se averiguando os que estão surgindo e os que já estão na hora de sumir.
Alguns dos principais reflexos verificado nos bebês são:

Sucção e busca pelo peito: Esse reflexo começa a se desenvolver ainda no útero. Nesse reflexo o bebê abre a boca e suga o que encontrar a sua frente, ao tocar qualquer região ele vira o rosto para o lado estimulado.

Reflexo de marcha: O bebê é colocado de pé e segurado pela axila, ao estímulo, ele levanta uma perna simulando a marcha.

Preensão palmar: Ao estímulo na face palmar da mão, o bebê agarra o dedo do estimulante com força.

Reflexo de Moro: O bebê joga a cabeça para trás, estica braços, pernas e depois volta a fechar. É como se sentisse um susto.

Tônico-cervical: Bebê deitado, médico gira a cabeça do bebê para um lado a criança tende a estender esse braço e dobrar o outro.

Engatinhar: De bruços o bebê tende a rastejar quando é dado estímulo na planta do pé.

Imagem: ebah.com.br

Existe outros tantos reflexos e acho particularmente interessante saber e pesquisar cada um deles. Na época da faculdade lembro que minha filha tinha uns 8 meses e vivia testando todos os apropriados para o período que ela se encontrava. Isso também é importante para saber o tipo de estímulo que podemos oferecer aos bebês e crianças e quando devemos nos preocupar e procurar ajuda profissional.

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